‘Feijão com Samba’ vai trazer muito sabor, muita representatividade e o melhor do samba de caboclo para a Associação Almafrica, neste sábado (25), o evento faz parte da programação mais que especial do Novembro Negro e vem para evidenciar as raízes culturais do povo ilheense, do povo bahiano.

“Nós estamos em solo Tupinambá, a nossa região é formada por terreiros de Candomblé de Angola, que cultuam os caboclos e realizar estes ‘Feijão com Samba’, tem a intenção de fortalecer a história local e este samba faz parte do projeto Primavera-Verão da Almafrica, que realizará um total de dezesseis edições do ‘Feijão com Samba’, sendo sete, com entrada gratuita, incluindo este que realizaremos no próximo sábado [dia 25 de novembro], em que são cobradas apenas a consumação. A partir da realização destes eventos,  a Associação oferece uma contrapartida, ajudando quem mais precisa em nossa comunidade. Além do samba de caboclo, vamos prestar homenagens a pais e mães de Santos, representantes dos territórios indígenas, quilombolas, além de contarmos com uma série de bandas e artistas negros, representando, valorizando e disseminando a cultura preta, o que fortalece e evidência a nossa história”, explica Fábio Ferreira, presidente da Associação Almafrica e um dos organizadores do evento.

E ele ainda conta que “esta edição do ‘Feijão com Samba’ por fazer parte da programação do Novembro Negro, mês da Consciência Negra, das comemorações e lutas por visibilidade, por respeito e reconhecimento. Este é um mês com diversas ações de protesto, de resistência e, a confirmação de que estamos aqui e continuamos vivos, atuando nas periferias, nos centros das cidades, é a ideia de lugar sendo tomado, de cultura sendo espalhada. E a ideia é quebrar o racismo, principalmente aquele que está enraizado em nossa sociedade, de uma vez por todas”, destaca o presidente da Associação.

O quê: Novembro Negro | Feijão com Samba;

Quando: próximo sábado (25), a partir das 12 horas;

Onde: Associação Almafrica – Loteamento Barra Norte, Rua I, nº 58, São Miguel, na zona norte de Ilhéus

Lembrando que a entrada é gratuita (cobra-se apenas o consumo).