A reunião fora da agenda de Arthur Lira (PP-AL) com Rui Costa (Casa Civil) teve como vetor a sucessão presidente da Câmara. O Planalto deseja evitar que o esperneio de Alexandre Padilha (Relações Institucionais), agora distribuindo emendas parlamentares para os deputados aliados do governo, exclua o governo dessa disputa como ocorreu no governo Dilma, favorecendo a eleição de Eduardo Cunha.

Elmar cresceu

Ao contrário do que Padilha espalha, o governo avalia que, nome de Lira, Elmar Nascimento (União-BA) cresceu no episódio Chiquinho Brazão.

Balas na agulha

Além da sucessão, Lira tem o poder de instalar CPIs e pautar projetos que fariam o governo sangrar, o que empoderaria Elmar ainda mais.

Orelha ardeu

Entre panos quentes e despachos, Lira e Rui Costa praticaram o esporte favorito da dupla: falar cobras e lagartos de Padilha, desafeto de ambos.

Pegou bem

Mesmo contando com a derrota, Elmar se posicionou pelo enfrentamento ao STF. Destemida defesa das prerrogativas parlamentares agradou.