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2022, o ano em que a Justiça subiu no palanque

O futuro, os historiadores mal acreditarão na política brasileira no ano da graça de 2022, quando, a pretexto de combater o “autoritarismo” e o “risco à democracia” de um presidente democraticamente eleito pelo povo quatro anos antes, suas excelências de cortes superiores mudaram a cor da toga e subiram no palanque. O ano em que o Brasil assistiu ao show de horrores em que a Suprema Corte atuou como delegacia de polícia, promotoria e juiz. Na premiação anual desta coluna, o STF leva, com distinção, nosso maior troféu: “Napoleão era Apenas uma Criança”.

Prêmio Novilíngua

A dupla TSE/STF tem a medalha “1984” por se utilizar de autoritarismo, como disse o New York Times, contra supostos “atos antidemocráticos”.

Aqui me tens de regresso

De volta à boemia do Alvorada, Lula arrebata o troféu Nelson Gonçalves de Lata, com todas as vênias à memória do cantor amado pelo Brasil.

Papelão do ano

Incapaz de marchar direito à frente dos seus, que abandonou após a derrota, Bolsonaro arrebata a Taça Cabeça de Papel.

Poder sem Pudor

Cachorro não vota

Cena contada por Simão Pessoa, no seu “Folclore Político do Amazonas”: um homem chega para votar em Iranduba, na eleição de 2000, seguido por um cão. “Vai embora, Faísca!”, ordena. Mas o cachorro o ignora. “Deixa de ser intrometido, Faísca!”, insiste. Como o animal não arredava patas, tomou um chute nas costelas. O pobrezinho saiu em disparada, ganindo. O homem explicou suas razões aos demais eleitores, indignados com a agressão: “Bicho besta, esse Faísca. Eu já disse que aqui a gente pode votar em cachorro, mas cachorro ainda não pode votar…”

Apoiar sem intervir

O governo vai mesmo apoiar Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para o comando da Câmara e do Senado, respectivamente. O primeiro por não conseguir derrotar, o outro por serviços prestados.

Foi o jeito

Marina Silva levou o Ministério do Meio Ambiente, mas não era o desejo original de Lula. Queria Izabella Teixeira, ex-titular da pasta no governo Dilma. Há um certo ciúme do protagonismo internacional de Marina.

Dilma é para esquecer

Uma das mais amadas especialistas em finanças etc. do País, Renata Barreto lembrou no podcast de Bruno Perini, sucesso no youtube, que Dilma Rousseff “conseguiu ser pior do que guerra e pandemia juntas”. E concluiu: “É preciso ser muito ‘competente’ para fazer tanta merda”.

Chupando dedo

O PT de Pernambuco, terra do presidente eleito Lula, virou um pote até aqui de mágoas. Não emplacou ninguém na Esplanada, frustrando, por exemplo, o senador Humberto Costa, que queria ser ministro da Saúde.

Alertas suspeitos

Brasília segue com as suspeitíssimas denúncias de “bomba”. Foram seis em sete dias. A última, uma lixeira com o suposto explosivo, tinha o óbvio: lixo! Claro que foi na sexta-feira, o que acabou com expediente.

Sobrou

Quem já estava até com o terno novo comprado para virar ministro de Lula, na cota do MDB, era o deputado federal José Priante. Perdeu a vaga para Jader Barbalho Filho, cujo pai é o enroladíssimo senador.

Um em 37

Sobre a nomeação de José Múcio Monteiro para o Ministério da Defesa, a leitora Érica Kiss lembrou: “Com 37 nomes [para compor a nova Esplanada de Lula] era impossível não acertar alguns”.

O filho é teu

O ministro das Comunicações de Lula, Juscelino Filho, teve a indicação bancada por Davi Alcolumbre. A vaga era da Professora Dorinha, que, como adiantou a coluna, acabou rifada pelo senador do Amapá.

Pensando bem…

…após constrangedor silêncio desde 30 de outubro, Bolsonaro poderia ter poupado os brasileiros do seu discurso e dizer apenas “fui!”

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