Bancários da Bahia denunciam ‘demissões e assédio’ do Itaú
Enquanto a lucratividade cresce – alcançando a marca dos R$ 30,8 bilhões no ano passado, 14,5% superior a 2021 –, o Itaú segue com “festival” de assédio demissões e fechamento de agências em todo o país, segundo denuncia o Sindicato dos Bancárias da Bahia.
Para protestar contra as medidas do Itaú, os diretores do Sindicato dos Bancários da Bahia realizaram paralisação, nesta terça-feira (7), na agência Catabas, na avenida Tancredo Neves, em Salvador.
A mais nova medida da empresa, anunciada recentemente, segundo o sindicato, é a demissão “humanizada”, um aviso emitido ao funcionário de que será desligado em breve, causando pânico e ansiedade entre os trabalhadores que já sofrem com as metas abusivas e sobrecarga de trabalho.
O presidente do Sindicato dos Bancários, Augusto Vasconcelos, alertou sobre o aumento significativo do ‘adoecimento com a crueldade do banco’.
“Mesmo quem não é demitido, fica com medo de ser a bola da vez”, finalizou.
Não há nada de “humano” no Itaú. A diretora da Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe, Andreia Sabino, funcionária da instituição há mais de 30 anos, lembrou que a empresa coleciona desrespeito.
“O banco não respeitou pandemia, e nem pais e mães de família, responsáveis por boa parte do lucro”.
O Itaú, maior banco privado do país, não pode insistir em medidas que prejudicam os funcionários. O Sindicato vai continuar denunciando e lutando contra as práticas gananciosas dos banqueiros.