No mês, o Brasil computou um saldo de 232.513 vagas, enquanto o Nordeste registrou 72.372 novos postos – representando variações relativas de 0,49% e 0,93% comparativamente ao estoque do mês anterior, respectivamente. A Bahia (+0,76%), portanto, de julho a agosto, exibiu um aumento relativo do estoque de vínculos maior do que o do país e menor do que o da região nordestina.
Das 27 unidades federativas, todas apontaram crescimento do emprego no mês. A Bahia, com 16.149 novos postos, exibiu o quarto maior saldo do país. Em termos relativos (0,76%), o estado situou-se na nona posição.
No Nordeste, todos os nove estados experimentaram alta do emprego formal. Pernambuco (+18.112 vínculos) foi o estado com maior saldo, sendo seguido por Bahia (+16.149 postos), Ceará (+9.294 postos), Paraíba (+9.014 vínculos), Rio Grande do Norte (+7.239 vagas), Alagoas (+5.171 postos), Sergipe (+2.812 vagas), Maranhão (+2.516 vagas) e Piauí (+2.065 empregos celetistas).
Do ponto de vista da variação relativa, a liderança foi da Paraíba (+1,81%), seguida por Rio Grande do Norte (+1,39%), Pernambuco (+1,22%), Alagoas (+1,17%), Sergipe (+0,84%), Bahia (+0,76%), Ceará (+0,67%), Piauí (+0,57%) e Maranhão (+0,38%).
Resultado acumulado no ano
No agregado dos oito primeiros meses de 2024, levando em conta a série ajustada, que incorpora as informações declaradas fora do prazo, a Bahia preencheu 81.096 novas vagas – aumento de 3,95% em relação ao total de vínculos celetistas do começo do ano. O município de Salvador, por sua vez, registrou 30.000 novos postos no período (variação positiva de 4,72%).
Segundo o especialista em produção de informações da SEI, Luiz Fernando Lobo, “a geração de postos de trabalho com registro em carteira na Bahia continua surpreendendo em 2024, visto que o saldo acumulado de janeiro a agosto deste ano, com pouco mais de 81 mil novos postos, supera o resultado para o mesmo conjunto de meses do ano passado, quando 67.911 novos vínculos empregatícios foram estabelecidos”.
No somatório de janeiro a agosto, do ponto de vista setorial, todos os cinco grandes grupamentos de atividades registraram resultado positivo. O setor de Serviços (+47.244 vagas), de longe, foi o de maior saldo. Em seguida, os segmentos Indústria geral (+13.839 vínculos), Comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas (+10.328 vagas), Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (+6.723 empregos) e Construção (+2.961 empregos) também foram responsáveis pelo surgimento de novas vagas.
O crescimento do emprego celetista também foi observado no Brasil e no Nordeste no acumulado do ano, com 1.726.489 e 257.925 novas vagas, respectivamente – significando, nessa ordem, aumentos relativos de 3,79% e 3,39% em relação ao quantitativo de empregos celetistas no início do ano. A Bahia (+3,95%), dessa forma, exibiu um crescimento relativo do emprego formal maior tanto do que o do Nordeste quanto do que o do país no ano.
Do conjunto das 27 unidades federativas do país, todas contaram com aumento do emprego no ano. A Bahia (+81.096 vagas) continuou à frente das demais do Nordeste, seguida por Ceará (+44.179 postos) e Pernambuco (+43.492 vínculos).